"Seja qual for o caminho escolhido, mesmo o de palhaço, a pessoa tem que estudar muito. " (Renato Aragão)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Clínica da Alegria promove Natal solidário, com muita palhaçada

Palhaços-voluntários convocam ‘padrinhos’ para crianças e idosos carentes e pedem doações para as festas em hospitais, asilos, creches e comunidades

Este ano, o verdadeiro espírito natalino pode estar em um simples nariz de palhaço! É o que os voluntários da Clínica da Alegria esperam levar a quase 500 crianças e idosos internados ou assistidos em hospitais, asilos e creches e em comunidades carentes do Rio de Janeiro, Niterói e Região Metropolitana. O grupo, formado por estudantes e profissionais de diversas áreas que se vestem de palhaços para levar sorrisos e solidariedade o ano inteiro em diversos lugares, está com uma programação festiva neste mês de dezembro.

A primeira visita será dia 3, na Casa de Repouso Aconchego, em Niterói, onde estão abrigados 38 velhinhos. No dia 4, é a vez da Comunidade Fazenda Botafogo, no Rio de Janeiro, onde são atendidas em média 70 crianças. Dia 10, o grupo estará na Casa de Repouso Santo Cristo, em São Gonçalo, onde vivem 185 idosos. No dia 16, acontece a já tradicional festa de Natal para cerca de 100 crianças portadoras do vírus HIV que recebem atendimento ambulatorial no Hospital Antônio Pedro, em Niterói. No dia 17, é a vez do também tradicional lanche de Natal no Lar da Tia Beth, creche social em em Del Castilho, zona norte carioca, que conta atualmente com 62 crianças. Ainda falta confirmar a data da visita ao Hospital Getúlio Vargas Filho (Getulinho), em Niteroi.

Além de muitos sorrisos e palhaçadas, o grupo distribui presentes para crianças e idosos, transformando a visita em uma grande festa. Mas para isso, a Clínica precisa de doações. Para os hospitais, são necessárias fraldas, roupas e brinquedos não cortantes. Para os asilos, fraldas geriátricas e produtos de higiene pessoal (sabonete, shampoo, talco, perfume, desodorante, escova de cabelo, pasta dental, toalhinha higiênica etc.), além de bichinhos de pelúcia. “Os velhinhos adoram”, comenta a auxiliar de enfermagem aposentada Maria de Fátima Magalhães, 54 anos, a palhaça Amada, fundadora e vice-presidente da Clínica.

Segundo ela, até o momento, o grupo só conseguiu arrecadar 150 sabonetes e 50 toalhinhas para os idosos, além de 10 brinquedos. Para realizar o sonho de Natal de uma criança ou velhinho, a Clínica realiza mais uma vez o seu programa de apadrinhamento. Interessados podem “apadrinhar” uma das crianças ou idosos assistidos nos locais visitados pelo grupo, oferecendo roupas e calçados para a noite de Natal, podem entrar em contato com Amada. “Com R$ 60 em média é possível vestir uma criança ou velhinho neste Natal”, garante ela.

Amada também sonha com um presente de Natal para o grupo: um veículo próprio para transportar a sua “trupe” do bem. “Precisamos muito de uma van ou kombi, pois muitos voluntários acabam desistindo de participar, pois não têm condições de custear a própria passagem”, afirma Amada. Ela conta que a Clínica também recebeu convite para fazer a festa de Natal na Obra Social Dona Meca, em Jacarepaguá, mas para confirmar, precisa de ajuda de transporte, já que a maioria dos voluntários mora em Niterói e não possui carro.

Problemas ameaçam continuidade do trabalho

A “Clínica da Alegria – Valorização da Vida pelo Sorriso” completou uma década em outubro, com média de 6 mil pessoas atendidas por ano. Em 2012, o grupo deverá superar suas expectativas, com mais de 7 mil pessoas beneficiadas em suas visitas. A falta de estrutura, porém, ameaça o trabalho iniciado em 2001 por uma família de voluntários de Niterói (RJ). Além da falta de transporte, a maior dificuldade é de pessoas dispostas a doar seu tempo para as visitas do grupo. Atualmente, são cerca de voluntários que se revezam para visitar as instituições e comunidades, mas este número é irregular e não consegue “dar conta do recado”.

Amada esclarece que o trabalho é totalmente voluntário, já que a Clínica não conta com ajuda oficial ou patrocínio de empresas. Muito diferente de outros grupos do gênero, que, segundo ela, remuneram os "voluntários" participantes, como o conhecido Doutores da Alegria, que conta com patrocínio de grandes empresas.

Para realizar suas atividades o ano todo, a Clínica conta com a ajuda de amigos e colaboradores. Uma das fontes de doações é o grupo Festa e Solidariedade, formado por executivos e profissionais liberais de diferentes áreas, que há sete anos promove festas periódicas no Rio para arrecadar doações para diversos projetos sociais. A mobilização é feita pela internet, em correntes de solidariedade por email ou em redes sociais, como Facebook e Twitter.

Outra fonte de arrecadação é a venda de souvenirs com a logomarca da Clínica da Alegria, como sabonetes, camisetas, canecas, mouse pads e calendários, nos eventos dos quais a Clínica participa. É num apartamento cedido por uma amiga de Fátima Amada, no Centro de Niterói, que a Clínica da Alegria agora tem se concentrado e realizado suas reuniões. O local também serve de depósito para as doações, que são coletadas pessoalmente por Amada, com ajuda dos voluntários.

Para conhecer mais o trabalho da Clínica da Alegria, marque uma visita à sede ou acesse www.clinicadaalegria.blogspot.com. Interessados em ajudar o grupo ou se tornar voluntários podem se informar pelos telefones (21) 2717-5367, 9522-1507 e 9733-8718 ou pelo email clinicadaalegria@gmail.com. Para doações em dinheiro, o depósito pode ser feito na Caixa Econômica - agencia 0174 - conta corrente 001.506-2 - Maria de Fatima Magalhães Cabral.

Agenda da Clínica da Alegria no mês de Natal:

Dia 03/12, às 14h – Casa de Repouso Aconchego – Rua Dr. March 170 – Barreto - Niterói

Dia 04/12, às 9h - Comunidade Fazenda Botafogo – Rio de Janeiro

Dia 10/12, às 14h - Casa de Repouso Santo Cristo, em São Gonçalo

Dia 16/12, às 14h - Hospital Antônio Pedro – Rua Marquês do Paraná 303 – Niterói

Dia 17/12, às 14h – Lar da Tia Beth – Del Castilho – Rio de Janeiro

Data a confirmar – Hospital Getúlio Vargas Filho (Getulinho) – Fonseca – Niterói

Data a confirmar – Obra Social Dona Meca – Jacarepaguá – Rio de Janeiro

Mais informações sobre a Clínica da Alegria – Valorização da Vida pelo Sorriso

Blog: www.clinicadaalegria.blogspot.com

Facebook: Clínica da Alegria

Twitter - @clinicadalegria

Contatos: clinicadaalegria@gmail.com

(21) 2717-5367 // 9522-1507 // 9733-8718

Informações para a imprensa:

Rosayne Macedo (MTB 18.446)
(21) 8117-7187 – rosaynemacedo@taocomunicacao.com.br

Saiba mais sobre a Clínica da Alegria

Fruto de uma vida inteira dedicada ao trabalho voluntariado, a Clínica da Alegria é o principal projeto da ONG Ação Beneficente Sorriso e Vida (ABSV), fundada por Fátima Magalhães, a Amada, com a ajuda dos seus filhos, Fernanda (a palhaça 'Kika Trumbica') e Vinicius (o palhaço 'Boni, de Bonitinho'). A ideia de criar a Clínica surgiu após mãe e filha assistirem ao filme Patch Adams - O Amor é Contagioso, que conta a história real de um paciente que se torna médico de uma instituição para doentes mentais e utiliza métodos nada ortodoxos de tratamento.

"Nossa proposta, além de promover brincadeiras, é levar uma mensagem de alegria, otimismo, esperança e carinho, que ajude os doentes a lidar com sua própria dor", explica Amada. Durante as visitas, os voluntários não apenas brincam e divertem crianças, adultos e idosos carentes ou enfermos, como distribuem alimentos, roupas, kits de higiene, fraldas infantis e geriátricas, entre outros artigos.

Além da agenda de visitas regulares, a Clínica da Alegria promove festas temáticas dentro das instituições em datas especiais como Dia das Mães, dos Pais e das Crianças, Páscoa, Festas Juninas e Natal, quando também distribuem brinquedos, chocolates e outros presentes. Atualmente, a Clínica é presidida atualmente por Fernanda, atriz e enfermeira, que coordena os testes e os treinamentos dos novos voluntários da Clínica.

Treinamento usa técnicas de teatro

Vida de palhaço não é só festa e diversão. É preciso estudo e dedicação. Afinal, “seja qual for o caminho escolhido, mesmo o de palhaço, a pessoa tem que estudar muito”, já dizia Renato Aragão. Assim, os novos voluntários da Clínica da Alegria devem passar por testes e um treinamento de dois meses, que envolve desde noções de teatro até técnicas de lavagem das mãos para evitar infecções durante o contato com os pacientes.

O teste para novos voluntários é baseado em dinâmicas que trabalham com emoções e interpretações. “Se a pessoa sabe trabalhar ou controlar as suas emoções, vai se tornar um pouco mais fácil em trabalhar com a dos outros. Nem todos têm estrutura psicológica para entrar num hospital, tocar um doente. É preciso testar as emoções para aprender a lidar com o outro”, explica a palhaça Kika Trumbica, ou melhor, a atriz e enfermeira Fernanda Magalhães, presidente da Clínica da Alegria. Formada em Artes Cênicas, é ela quem ministra as aulas de técnicas de teatro para os novos integrantes do grupo.

Quem entra no projeto deve saber que vai doar mais do que receber, mas a nossa maior recompensa é o amor com que as pessoas nos recebem”, complementa. O grupo também oferece apoio psicológico aos voluntários, para ajudá-los a enfrentar a dura realidade do ambiente hospitalar. Este atendimento é prestado pela psicóloga e também voluntária Ana Paula Lettieri. “Há casos em que um paciente vai a óbito enquanto estamos divertindo os colegas da enfermaria. E aí temos que manter o sorriso e a alegria para evitar que outros doentes sofram ainda mais”, conta Fernanda.

Requisitos para ser um palhaço-voluntário

Para ser um palhaço-voluntário da Clínica da Alegria não há restrição de profissão ou idade. Basta ser responsável, passar no teste, estar disposto a trabalhar em grupo e entender as atividades a ser desenvolvidas. “O resto vai aprendendo com o grupo”, ressalta Fernanda. É necessário ter disponibilidade para o trabalho voluntário pelo menos um dia na semana (exceto aos domingos), das 13 às 18 horas.

O grupo trabalha em sistema de escala, sempre contemplando o dia que o voluntário tem disponível. Durante o treinamento, os participantes assistem o vídeo “Terapia do Riso”, um documentário preparado por estudantes da Universidade Carioca (Unicarioca) que conta a trajetória do grupo. Também são desenvolvidas algumas “atividades-surpresa”.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Menino de 7 anos não sorri por causa de uma rara condição cardíaca que pode matá-lo se ele ficar eufórico

PARA REFLETIR:

O inglês Bradley Burhousetem 7 anos e uma rara condição cardíaca que o obriga a não sorrir mais, ou, então, a sua animação poderá lhe custar a vida – um ataque cardíaco fatal. Por causa de seu problema, ele não pode brincar ao ar livre com os irmãos Jack, 14, e Dalton, 12, e a irmã Maddison, 6, segundo informou a mãe do menino, Toni Burhouse, 34, ao jornal britânico Daily Mail. O garoto foi diagnosticado com uma taquicardia ventricular depois de passar mal no início deste ano enquanto brincava com os irmãos. A rara condição em crianças significa que o ritmo do coração em repouso varia de 120 a 200 batimentos por minunco – duas vezes mais rápido que uma pessoa normal. Assim, mediante qualquer esforço o seu coração pode desenvolver um ritmo cardíaco grave e levar à morte súbita. A doença de Bradley pode ser corrigida com uso de comprimidos ou uma cirurgia, que se mostrou fatal em alguns casos em crianças. No entanto, se a condição dele piorar o coração pode entrar em fibrilação ventricular, o que quer dizer que o cérebro e os músculos param de receber sangue do coração. Nas próximas semanas, ele fará exames para, então, os médicos decidirem qual caminho seguir em seu tratamento. “Eu me lembro que ele costumava correr até mim e dizer ‘mãe, o meu coração parece que vai saltar do meu peito´”, contou a mãe, que sempre dizia ao filho que aquilo era normal, porque ele estava correndo. Mas ela só descobriu que não era até o filho desmaiar. Toni diz ainda o quanto é difícil manter uma criança nessa idade parada e que a opção foi deixar que ele fique no videogame, o que fez com que Bradley engordasse bastante. Mas o foco agora da família é a esperança de que o problema do caçula seja logo resolvido.